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Grávida, influenciadora de 22 anos morre com suspeita de dengue

A influenciadora digital Sofia Amorim, de apenas 22 anos, veio a óbito em Goiânia, Goiás, após ser contaminada com o vírus da dengue. De acordo com informações repassada pela imprensa local, a jovem estava no sétimo mês de gestação quando a doença começou a se agravar, levando à falência dos órgãos. A influenciadora chegou a ser entubada, no entanto acabou não resistiu.

Devido à gravidade no quadro de Sofia, os profissionais da área da saúde realizaram uma cesariana de emergência, mas a criança, Dante, também acabou vindo a óbito. O enterro de ambos ocorreu nesta quinta-feira (28) no cemitério Vale do Cerrado.

Familiares e amigos de Sofia expressaram profunda tristeza nas redes sociais. A influenciadora era muito querida e aguardava ansiosamente a chegada de seu primeiro filho. Por meio de um comunicado, a família lamentou a perda da jovem:

“Dante, mesmo sem ter nascido, já era muito amado por seus pais e familiares. Sua partida representa a perda de um futuro cheio de possibilidades.”

A influenciadora digital mantinha um hábito ativo nas redes sociais, onde compartilhava receitas, dicas de maquiagem e resenhas de livros. Sua morte precoce provocou grande comoção e serve como um alerta sobre a gravidade da dengue.

Dengue no Brasil

Conforme com o último Informe Diário da doença, compartilhado no último dia 27 de março, o Brasil registra mais de 2,3 milhões de casos de dengue, com cerca de 20.891 casos graves. Em Goiás, estado onde a jovem morava, mais de 70 mil casos foram confirmados nos primeiros três meses de 2024.

Médica nega atendimento e grávida dá à luz no chão em hospital no RJ

Mesmo em avançado trabalho de parto, Queli Santos Adorno, 35 anos, teve atendimento negado na maternidade Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias (RJ). A dona de casa deu à luz a um menino no chão da unidade.

A gestante deu entrada na maternidade por volta das 22 horas da quinta-feira da semana passada (21). Ao ser examinada por uma médica, foi aconselhada a permanecer no hospital porque o caso poderia evoluir de forma rápida. As informações foram repassada pela irmã da grávida, Carine Santos Adorno, à TV Globo.

No entanto, por volta das 4 horas da madrugada de sexta, Queli foi mandada para casa. A orientação aconteceu no decorrer de uma consulta com outra médica. A indicação foi a de retornar à maternidade somente depois das 6h30.

A gestante permaneceu na recepção e às 6 horas entrou em trabalho de parto. Sem permissão para acessar a maternidade, a gestante deitou no chão e o menino Azafe veio ao mundo no piso frio do hospital.

Ao finalizar o parto, a mãe chorava enquanto falava: “Doutora negligente, eu falei. Ela não acreditou em mim”. Quem realizou o parto foi a primeira médica prestou o primeiro atendimento.

MÉDICA DEMITIDA

Diante o exposto, a prefeitura de Duque de Caxias demitiu a médica que mandou Queli para casa. A informação é verificada em nota enviada ao portal UOL. O texto manifesta “repúdio” à conduta da profissional e reafirma o compromisso com atendimento humanizado dos pacientes.

Também foi determinada abertura de sindicância. A investigação vai abranger a médica demitida e as condutas de outros profissionais de saúde envolvidos no atendimento de Queli.

A Secretaria de Saúde de Duque de Caxias destaca que mãe e filho passam bem. Os dois continuam internados e sob cuidados de uma equipe multidisciplinar.

A família ainda reclamou que tentou registrar um boletim de ocorrência e os agentes se recusaram. Procurada, a Polícia Civil negou a informação e disse que consultou a 60ª DP e foi informada que a delegacia não foi procurada pelos familiares da gestante.

“A médica responsável pelo último atendimento à paciente gestante Queli Santos Adorno, que deu entrada na Maternidade Municipal de Santa Cruz da Serra em 22/03/2024, às 22h37, foi desligada do seu quadro de funcionários”, diz trecho da nota da Prefeitura.

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